Pantec de Casa nova

Sempre me perguntam se há alguma diferença. Não, não há diferença laptop ou notebook tanto faz, o equipamento é o mesmo. É um pequeno computador portátil que pode pesar aproximadamente 3 Kg, dependendo do seu tamanho e materiais utilizados na sua fabricação. A expressão laptop deriva da aglutinação em inglês dos termos lap (colo) e top (em cima) significando computador portátil em contra partida aos desktop (em cima da mesa). Embora os termos tratem do mesmo aparelho, laptop é o mais antigo deles, sendo apresentado pela primeira vez em 1983 no Gavilan SC, um dos primeiros computadores portáteis. Notebook é o termo mais conhecido e recente, empregado pela primeira vez em 1989 nos computadores Nec UltraLite e Compaq LTE, para diferencia-los dos demais laptops. O tamanho da maioria dos notebooks, fechado é de uma folha de papel A4. O Nec UltraLite foi o primeiro a fazer sucesso. Um sucesso de vendas tão grande que todos os fabricantes adotaram o mesmo fator de forma (que perdura até hoje) e passaram a produzir modelos equivalentes.
Steve Kleynhans, vice-presidente de computação do Gartner, diz que os PCs móveis seguirão as duas principais tendências atuais: modelos ultraportáteis inferiores a 1,8 quilo e notebooks para substituição de desktops com telas de 15 a 17 polegadas, com peso entre 3,5 a 4,5 quilos, grande parte deles feita para ser usada conectada à tomada. A quarta geração de notebooks Centrino, da Intel, agendada para o início de 2007, inclui muitos gigabytes da rápida memória Nand flash, que promete inicializar e carregar programas velozmente. Com sua tecnologia SideShow, o Vista permitirá que os fabricantes de laptop incluam um display na parte exterior do notebook, a exemplo de alguns modelos de celulares. Assim, não será preciso abrir o computador para verificar se aquele e-mail importante chegou. E a tecnologia Preface, da PortalPlayers, aguardada para o primeiro semestre de 2007, trabalhará junto com o SideShow para oferecer uma tela/PDA destacável, que poderá ser usada como uma espécie de prancheta,
independentemente do notebook.
Funcionários de empresas brasileiras gastam uma média de 4,7 horas por semana navegando por sites pessoais e outros conteúdos não relacionados diretamente ao seu trabalho, incluindo aí sites adultos.
Navegar em páginas como o site de relacionamentos Orkut, acessar serviços de e-mail na internet, páginas de bancos, sites pessoais e conteúdos não relacionados com o trabalho, salvo se o executivo trabalhar na indústria pornográfica, são as práticas mais comuns, como confirma a nova edição da pesquisa Web@Work, divulgada pela empresa de segurança Websense.
De acordo com a companhia, 80% dos funcionários de grandes empresas no País gastam 4,7 horas por semana (quase uma hora por dia) acessando sites de notícias, de e-mail pessoal, de comércio eletrônico e até de pornografia no trabalho.
Nos EUA, onde a empresa faz um trabalho semelhante, metade dos funcionários que possuem acesso à internet passam, em média, 3,4 horas por semana navegando em sites pessoais durante o expediente. Entre os campeões de popularidade estão os portais de notícias alcançando 81% dos entrevistados, o e-mail pessoal com (61%), o Internet Banking (58%), as páginas sobre viagens (56%) e os endereços de comércio eletrônico (52%).
Fora a perda da produtividade e os custos com consumo de banda, a navegação por sites não relacionados ao trabalho também trazem riscos de segurança, ao fazer com que a rede das empresas entre em contato com sites que podem trazer vírus e outras ameaças em potencial. A saída para reduzir o problema, no caso, seria a adoção de ferramentas de segurança e de monitoramento - o que a Websense fornece, daí o interesse dela na divulgação da pesquisa.
Mas não só isso. Proibir ou coibir o colaborador de usar o computador para fins pessoais nem sempre é eficaz, a melhor maneira para manter a segurança dos dados é treinar o colaborador para que ele tenha uma conduta responsável. Precisa ser estabelecido uma ‘Cultura de Segurança’ dentro das organizações. É necessário que o funcionário conheça os limites de acessos e o que pode ser uma ameaça ou não. Hoje, este já está sendo um diferencial das grandes organizações, afinal ninguém quer mostrar aos seus clientes e parceiros que seus sistemas são vulneráveis. Certo?
WASHINGTON (Reuters) - Pessoas que usam a Internet para ler notícias prestam mais atenção ao que estão lendo do que leitores de jornais impressos, afirma um estudo norte-americano que refuta a idéia de que internautas não lêem muito.
A pesquisa EyeTrack07, produzida pelo Poynter Institute, uma escola de jornalismo baseada na Flórida, descobriu que os leitores online lêem 77 por cento do que escolhem para ler enquanto usuários de jornais impressos lêem em média 62 por cento do conteúdo. Leitores de tablóides ficam ainda mais atrás, com índice de cerca de 57 por cento.
Sara Quinn, diretora do projeto Poynter EyeTrack07, disse que foi a primeira vez que um grande levantamento público internacional compara diferenças entre como as pessoas lêem notícias na Web e em jornais.
Ela disse que os pesquisadores ficaram surpresos em descobrir percentual tão elevado de texto sendo lido online pois isso derruba o mito de que os leitores da Internet têm menos tempo de atenção.
"Quase dois terços dos leitores online, uma vez que escolhem um item em particular para ler, lêem todo o texto", disse Quinn à Reuters durante a conferência anual da Sociedade Americana de Editores de Jornais, onde a pesquisa foi divulgada.
A pesquisa também descobriu que pessoas prestam mais atenção a itens escritos em forma de pergunta e resposta ou no formato de listas e preferem fotos noticiosas em vez imagens posadas e produzidas.
O estudo testou quase 600 leitores em quatro mercados norte-americanos.
Os participantes da pesquisa, que se dividem em 49 por cento de mulheres e 51 por cento de homens e com idades entre 18 e 60 anos, tiveram que ler a edição do dia de jornais impressos e online durante 30 dias.
Duas pequenas câmeras foram montadas sobre o olho direito dos pesquisados para monitorar o que eles estavam lendo. Eles tinham liberdade para ler o que queriam.
O estudo descobriu que cerca de 75 por cento dos leitores de veículos impressos tinham comportamento metódico se comparado com percentual de cerca de 50 por cento dos leitores de publicações online.
Leitores metódicos tendem a ler do topo ao pé de uma página sem examinar muito ela e relêem algum material.
Já os leitores online, sejam eles metódicos ou com estilo de varredura, lêem quase o mesmo volume de texto.
Quinn disse que um teste ainda em fase de experimentação também descobriu que as pessoas respondem corretamente mais questões sobre notícias se a informação for apresentada de maneira alternativa em relação à narrativa tradicional.
Esse método alternativo pode ser um formato de pergunta e resposta, cronologia, texto curto de canto ou lista.
"Os pesquisados prestam em média 15 por cento mais atenção a formatos alternativos de matérias do que reportagens publicadas de maneira tradicional. Em páginas maiores, esse número sobe para 30 por cento", afirma o estudo.
Grandes manchetes e fotos em publicações impressas são lidas em primeiro lugar, mas os leitores online vão primeiro para barras de navegação.
Quinn disse que mais pontos da pesquisa devem ser divulgados durante a conferência do Poynter marcada para abril.
Fonte: | INFO EXAME Edição: 190 | |
Autor/Jornalista: | Carlos Machado | |
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